
"De quanta dor são feitas as nossas vidas?
De quanta dor evitável?
Às vezes penso que, no momento da nossa morte, não veremos passar a vida toda, conforme dizem, mas apenas uma pequena parte – os gestos de amor que faltaram, a carícia que não foi feita, a compreensão não dada, a expressão zangada inutilmente mantida durante tanto tempo, aquela obstinação alimentada apenas de si mesma. (…)
Só quando envelhecemos é que tomamos consciência da gravidade de certas palavras e de tudo aquilo que deixámos por fazer – por superficialidade, por egoísmo, por pressa – começa a pesar no nosso coração, porém o tempo já passou e não volta atrás."
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